Powered By Blogger

quarta-feira, 25 de abril de 2012

UM DIA DE GLÓRIA


O dia 25 de abril é a data da libertação de dois países europeus das garras do nazi-fascismo. Em 1945, acabava o reino do terror do fascismo e da ocupação nazista na Itália; quase 30 anos depois, os portugueses se livravam da ditadura salazarista, que dominava o país desde 1932.

A Resistência Italiana, cujos membros ficaram conhecidos como partigiani, foi um movimento armado de oposição ao fascismo e à ocupação da Itália pela Alemanha nazista, bem como à República Social Italiana - conhecida como República de Salò - fundada por Mussolini no norte, em território controlado pelos nazistas durante a II Guerra Mundial.

Milhares de mulheres italianas pegaram em armas contra o nazi-fascismo 
Como movimento armado, baseado na estratégia de guerrilhas, os partigiani surgiram em 1943, quando a Itália foi invadida pela Alemanha, em resposta ao afastamento de Mussolini pelo rei e à invasão do sul da pensínsula pelas tropas aliadas anglo-americanos. Muitos, entretanto, consideram que a resistência existiu desde 1922, quando o fascismo ascendeu ao poder, embora de forma embrionária.

O movimento se dissolveu depois do fim da guerra em 1945. Os partigiani executaram Mussolini em Milão em 28 de abril de 1945. Calcula-se que tenham participado da Resistência mais de 300 mil pessoas - das quais 35 mil mulheres - de várias tendências políticas: comunistas, socialistas, anarquistas, liberais, católicos e monarquistas – agregados no Comitê de Liberação Nacional (CLN).

Militares se confraternizam com populares em abril de 1974 em Portugal 
Em Portugal, o salazarismo foi derrubado por um movimento militar, conhecido como Revolução dos Cravos, que eclodiu em 25 de abril de 1974. O Movimento das Forças Armadas (MFA) era composto por oficiais intermediários da hierarquia militar, na sua maioria capitães que tinham participado das desgastantes guerras coloniais na África (Angola, Moçambique e Guiné-Bissau). O MFA era apoiado por oficiais milicianos e estudantes recrutados, com grande influência do então clandestino Partido Comunista Português (PCP). O regime caiu quase sem resistência – a não ser da polícia secreta, a PIDE –, mas a alta oficialidade, liderada pelo general António de Spínola, assumiu o comando do movimento. Mesmo assim, as divisões políticas nas Forças Armadas e a explosão do conflito de classes estancado por quatro décadas quase levaram Portugal à guerra civil em 1975. Estabilizado o país, a Assembléia Constituinte iniciou seus trabalho e entrou ao país uma nova Carta Magna, em 25 de abril de 1976.









Chico Buarque

Grandola, Vila Morena

Nenhum comentário:

Postar um comentário